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Edição #2 | Out 2024
Faculdade de
Comunicação


Escrever não é brinquedo
Rasura chega ao segundo número de casa nova. O professor é o mesmo, mas outra a disciplina e o enfoque que a produzem. Se os números anteriores da revista decorriam de uma disciplina oferecida pelo curso de Jornalismo (Oficina de Texto) para alunos dos cursos de Audiovisual e de Publicidade e Propaganda, agora a disciplina se chama Texto Jornalístico e os alunos são os da casa; para ser mais específico: os do primeiro semestre.
O que muda, em substância? Muito pouco, ou um tanto bom, quando se pensa que agora os gêneros preponderantes serão oriundos da prática jornalística. Embora os alunos tenham feito exercícios que contemplaram notícia, editorial, análise, artigo, crônica, coluna, o mais importante foi terem destacado tempo importante para produzir reportagem, um dos mais nobres gêneros da área. Não é ainda “a” reportagem, mas estão no caminho e um dia chegarão ao ponto certo, que fica sempre mais além no horizonte. Quando se trata de escrever, é preciso lembrar, embora seja óbvio, é mais difícil do que parece. As monitoras, muito dedicadas e que tiveram trabalheira, que o digam.
Então fiquem os leitores com reportagens, aqui estão disponíveis as cinco mais bem consideradas, três delas a respeito de um mesmo tema: a Biblioteca Central. Além disso, uma crônica para temperar, porque ninguém é de ferro.
Para fechar os trabalhos, foi possível contar ainda com a prestimosa colaboração de um ensaio todo cheio de vitupérios, e que veio de outra turma para ajudar o material a ganhar em consistência, lembram dela?, aquela que o Italo Calvino pretendia abordar em Seis propostas para o próximo milênio. Aliás, bela dica de leitura, fica aí lançada assim como quem não quer outra coisa. Mas só depois de degustarem as páginas novas de Rasura, por favor.